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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Lucas


Eu bati o olho nele e meu estômago deu voltas. Nada de amor platônico exatamente, amor à primeira vista e essas coisas, foi uma atração mesmo. Mas aí sei lá, a vida é assim e a gente porventura troca de foco, principalmente quando descobre que nossa meia já tem um pé e eu desisti. Desisti, mas toda vez que batia o olho pensava "precisa ser tão lindo?". Foi só depois de mais dias que não cabem em um ano que ele começou a me achar tão linda também.

Foi pianinho que as conversas, os beijos, os abraços e os carinhos começaram a fazer parte dos meus cafés-da-manhã. Ele é o tipo que eu precisava, não o que eu queria pedir no cardápio. Ele é todo o açúcar que eu não coloco no meu café. Ele é o motivo de sorrir tanto. Ele é. Bem simples assim, como todo mundo dizia que seria quando fosse. Eu sabia que ele era e seria, e ele tá sendo.

E todo dia que abro a porta pra ele entrar me deparo com aquele sorriso aqui de dentro porque sei que não podia querer mais nada. Porque nunca vou esquecer das voltas que o estômago e o coração deram quando ele me pegou pela cintura naquele primeiro beijo que gente deu e que continuam a aparecer até hoje. E eu ainda não sei porque diabos ele precisa ser tão lindo.

Tá sendo o sorriso e os olhos de amêndoas que sorriem quando ele tá feliz. Tá sendo o cheirinho que me conforta, me faz feliz. Feliz de verdade, sem tormenta nem furacão. Ele tá sendo uma calmaria nesse coração vulcânico pela certeza que é recíproco.

Eu amo chuvisco abraços sorrisos muito demais enormemente ele Lucas.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

sobre (não) ter controle

As coisas mais bonitas que acontecem na nossa vida são as coisas que não conseguimos controlar. A gente escolhe com quem casar, mas não escolhe por quem se apaixonar. A gente escolhe ter um filho, mas não escolhe como ele vai ser. A gente escolhe dormir, mas não escolhe sobre o que sonhar.

O que dói é que a gente, justamente, não tem controle. A gente queria escolher a pessoa certa, o filho perfeito, o sonho mais bonito. Mas a vida não é assim. O que dói é que a gente também não escolhe se desapaixonar. Vê, eu não escolhi aquelas lágrimas baixinhas que caíram no meu rosto ainda pouco. Também não escolhi gostar de quem não gosta de mim. Eu escolhi te esquecer, mas não escolhi tua presença nos meus sonhos.

A gente destrói e constrói sorrisos e lágrimas todos os dias, com cheiro de alegria, com uma pitada de verdade ou com raiva e dessentimentos. Tem dias que as coisas só crescem, outros que elas só desmoronam. A gente não consegue controlar nada, e essa incerteza é que deixa tudo mais bonito. Essa beira do abismo, esse medo de altura, é tudo incerto, amorfo, inesperado.


"feel it break"

sábado, 24 de novembro de 2012

sigo queriendo


Sonhei que a gente ficava outra vez. Sonhei que você segurava minha cabeça entre as mãos e beijava minha testa. Sonhei que dormia no teu peito, que me aninhava no teu colo, que fazia de ti travesseiro. Sonhei que teu abraço me envolvia, que eu fechava os olhos, que a gente permanecia assim um no outro. Sonhei que acordava contigo do meu lado, que a gente divagava durante horas na cama, cobertos, fofinhos, quentinhos. Sonhei que esse dia era interminável, que a gente não tinha fome, mau hálito ou vontade de ir ao banheiro. Sonhei que você gostava de mim o suficiente pra querer fazer isso tudo comigo de novo. E percebi que, no sonho ou não, essa história é balela da minha parte. Percebi que não queria mais ninguém, que era tudo atuação da consciência em busca de distração. E quanto mais eu percebia, mais eu desesperava. Não quero, de novo, ter que dar explicações de coisas que não tenho. Não quero ter que responder por você se nem por mim eu sei dizer. Mas aí aprisionei isso tudo no sonho. Guardei, escrevi, não publiquei, trancafiei, selei e não mandei. Por enquanto eu não preciso contar pra ninguém, eu preciso é descobrir comigo mesma o que fazer - ou o que não fazer. Seria tão mais fácil se você gostasse também de mim :~) O que a gente precisa falar pra pessoa saber que a gente é dela?

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

palavras dos outros: nozes

"ela: sua persona online era fofa e romântica e sonhadora mas, na vida offline, era cínica, não acreditava no amor, não queria compromisso.

ele: sua persona online era irascível e mordaz e rabugenta mas, na vida offline, era meigo, doce, queria colo.

se amaram."

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

palavras dos outros: medo de você

"— E você, por que desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)

— Ah. Porque eu sou tímida."

(Rita Apoena)

sábado, 3 de novembro de 2012

o problema dela é que ela gostava demais

 O problema dela é que ela gostava demais. Ela gosta demais dele, dela, deles, das pessoas, dos que tratavam bem, dos que tratavam mal, dos que ignoravam, dos que eram importante, dos que nem mereciam tanto assim, dos pseudo-conhecidos, dos pequenos, dos grandes, dos incertos, dos motivos de conforto, das tormentas, da taquicardia e do desespero. Ela gostava demais e, pra não transbordar, usava em altas doses seu amor nos outros. Na verdade, ela drenava o sentimento porque não sabia muito bem como lidar com ele. Ela não sabia se ela gostava mesmo, se ela insistia na possibilidade de dar errado pra fugir da que poderia dar certo ou se não era nada disso. E por gostar demais, ela assustava. Não dava pra acreditar, era de se desconfiar como que alguém gosta tanto assim, tão fácil assim? Onde estão os bloqueios e as amarras? As hesitações e as incertezas? As dúvidas e as lamúrias? O problema dela é que ela gostava demais e, por gostar demais, ela se envolvia demais. Ela precisava de freios pra parar os próprios gostares. Ela precisava respirar fundo pra não se tornar uma tormenta, um desassossego, uma imposição. O problema dela era que ela gostava demais e, por gostar demais, ela não sabia o que fazer quando gostavam dela. Ela só sabia se meter em relações unilaterais, onde todo o gostar viesse só dela, porque ela o tinha de sobra. Toda vez que alguém enchia ela de gostar, ela sufocava, engasgava, transbordava. O problema dela é que ela gosta demais.

domingo, 15 de julho de 2012

tenho duas coisas a dizer #6


"And I can't stand you
Must everything you do make me wanna smile
Can I not like you for awhile? (No...)"


"Don't turn the lights on
Cause tonight I want to see you in the dark"

segunda-feira, 18 de junho de 2012

6 pessoas aleatórias que fazem a diferença na sua vida


1) Seu pai e sua mãe. (Obrigada, amo vocês.)

2) Amigos que possam e saibam e consigam te orientar, te criticar e te ajudar, em assuntos do coração ou de trabalho. (Tina e Ana Flávia, obrigada.)

3) Um orientador que te oriente e não deixe você se desorientar. (Murilo, obrigada.)

4) Alguém que te faça sorrir sem mais nem menos, que te dê saudades mas que esteja presente mesmo estando longe. Um ponto de vista objetivo e pragmático do amigo engenheiro. (Matheus, obrigada.)

5) Um chefe que, querendo ou não, acaba facilitando o teu trabalho por ser assim, uma pessoa boa, uma pessoa ótima. (Tais, tô com saudades! Obrigada.)

6) Colegas de trabalho que façam do trabalho, uma diversão levada a sério. (Fá e Gui, obrigada.)

domingo, 27 de maio de 2012

mulheres, sejam menos idiotas!


"Mulheres são seres complicados." Não, mulheres são idiotas mesmo. Eu li um post de um blog esses dias (queria mucho postar ele aqui, mas não posso, questões protocolares de boa samaritana) que a menina reclamava por ter ouvido de dois carinhas que ela era "nota 7". O problema não era isso (porque né, eu até entendo que deve ser chato ouvir que você não é "nota 10"), o problema era ela supor que eles disseram aquilo porque: ela tava de moletom, sem chapinha e sem maquiagem. Claro, é muito mais fácil pensar que era por isso do que porque eles não te acharam uma gostosa, né? Mas, na boa, você é tão linda e gostosa assim pra merecer mais que 7? E, anyway, por que você se importa tanto?

Tenho pra mim que essas mulheres de hoje em dia (eu, inclusive) receberam uma educação equivocada sobre como e o que é ser uma mulher. A gente é ensinada, pelo o que e com quem convive a ter uma postura de vítima, de culpar os meninos, de esperar demais das pessoas e da vida. A gente diz que é feminista, adora dizer que os homens sofrem bem menos que a gente (ok, depilação é um saco, eu sei), mas a gente deposita todas as fichas nas atitudes deles. Me diz: como isso pode dar certo? Vamos parar de ser machistas, por favor? Vocês encaram o mundo e os problemas do mundo como se fosse culpa da postura dos homens. Homens estes que, de acordo com vocês são todos iguais.

1. Pára de fazer dôce, menina!
Imagina só como não seria melhor o mundo se quando alguém quer ou não alguma coisa, essa pessoa deixa claro isso! É fácil: é só parar com todo o chororô antes de ficar com alguém, por exemplo. O menino não vai achar que você é uma vadia, vai é ficar feliz!
Mas uma coisa importante: deixar claro é deixar claro mesmo. É falar que quer dar um beijo, convidar pra dormir na sua casa etc. Não é falar no facebook e esperar que o cara entenda que você tá a fim. Homem não entende indireta e muher adora falar dando voltas. Foco, mulherada, foco!

2. Se você não se acha bonita, por que os outros têm de achar?
Mulher tem uma mania – idiota – de reclamar da aparência pra quem estiver por perto. Reclama que engordou, da celulite, da espinha no nariz, das olheiras, do cabelo, das unhas... Se todo esse esforço fosse revertido em mudar todas essas coisas, garanto que: você estaria mais feliz consigo mesma e as pessoas te achariam mais bonita. Se você só fala das coisas que acha ruim em você, no que você acha que as pessoas vão prestar atenção?




3. Homens também podem escolher.
Imagine o diálogo:
- Eu não quero namorar, não quero compromisso, ok? – ele, pensando que tá bom assim, ou que pode querer ficar com outras pessoas, aquela coisa normal de quem não quer compromisso mesmo. E feliz, porque como deixou claro ela não vai virar uma psicopata.
- Sim, eu entendo. Claro. – ela, pegando o telefone pra ligar pra amiga pra reclamar que ele é um canalha (oi?) ou pra dizer que ele não quis dizer isso, porque vocês ficaram no dia depois dele dizer isso.
Eu não sei mesmo porque é tão difícil, pra maioria das mulheres, entender que os homens têm a opção não gostar ou não querer. É como se, se a menina quer ficar com o cara, é óbvio que ele precisa querer também. Isso é tão, mas tão machista... é inclusive se tratar como um pedaço de carne que os homens tem a obrigação de querer, e que é pra isso que você tá no mundo. Aceite que o cara não te quer e não sofra. Deu, cabô o drama.

4. Me olhou de canto e eu já tô planejando o enxoval.
Então, tudo errado. Vocês ficaram hoje e amanhã você já contou pra todas as amigas, com detalhes, já tá pensando em como vai ser apresentar ele pros teus pais, já cruzou os signos pra ver se combina, já mudou o nome na agenda pra "amor", já... já parou pra pensar que pode não dar em nada? Criar expectativas só serve para: decepcionar depois. Você ainda não conhece o cara, não sabe se ele vai gostar e querer continuar contigo, não sabe nada! Deixa o cara viver a vida, ir no futebol, sair com os amigos, beber, o que ele quiser fazer. Você não é dona dele! E, vale dizer, que mesmo que vire namorada, vai continuar sem ser dona!
Adendo: tá, pode pensar essas coisas, eu sei que é impossível não planejar mentalmente o casamento com o menino haha, mas plmdds: aja como uma pessoa normal e lembre-se que pode dar tudo errado!

5. Stop the mimimi
Se o cara não te quer, aceite isso, chore se precisar, mas lembre-se que ele não é o único cara do mundo. Se o cara não quer compromisso, aproveite o não-compromisso com ele, ué. Se acabou, acabou. Se você quer – e ele também, faça. Se ele não ligou, não encane. Se ele te convidou pra sair, pense duas vezes pra não parecer desesperada. As coisas são simples, as mulheres que complicam tudo. E por isso que as mulheres são idiotas. Porque: se decepcionam por criar expectativas por alguém que mal conhecem; por querer que, em uma semana, o cara te peça em namoro; por não saber ser feliz e esperar que outro traga essa felicidade.

A vida não é um conto de fadas, sinto informar. Não vai ter príncipe encantado, sapatinho, fada madrinha e esse tipo de coisa. A vida real é um pouquinho mais complicada, mas nem por isso deixa de ser bonita. Tem muita gente por aí com muito amor pra dar, tem muita gente linda, tem muito motivo pra sorrir e ser feliz, é só parar de achar que a vida vai ser como a da Cinderela.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

6 coisas aleatórias que eu sempre faço com meu pai

foto de 2006, gente. 2006!

1) Caminhar no Centro de Floripa e, depois, tomar um caldo-de-cana doce e gelado.

2) Pastel de camarão + cerveja (ou Pureza) em algum canto em Santo Antônio de Lisboa.

3) Torta (preferencialmente de maçã) + café e duas horas de conversa.

4) Trocar livros: ele me dá ou empresta (sempre), eu empresto ou dou pra ele (raramente).

5) Enlouquecer dentro de um R$1,99.

6) Confabular sobre a política, a minha tatuagem, nossos novos trabalhos, a faculdade, nossos novos ou antigos amores, as irmãs, a vida, o dentista, a agenda que ele parou de usar em março...

domingo, 20 de maio de 2012

o pacto de desconhecência


Eu não suporto pseudo-conhecidos pelo simples fato de que nunca sabemos como agir com esse tipo de pessoa. Você pode conhecer ele, como no meu caso, saber o nome, o curso, a fase em que está na faculdade, ter amigos em comum, ele ser melhor amigo de uma pessoa que alimenta desafetos por ti e mesmo assim vocês não se cumprimentam. Vocês até se esbarram na festa, se encaram por alguns segundos, mas vocês não podem se cumprimentar.

Existe uma cortina invisível que mantém essa pseudo-conhecência e que regula os olhares desavisados que se encontram vez ou outra. Eu não posso cumprimentá-lo, tampouco ele pode fazê-lo. Isso seria quebrar a etiqueta da desconhecência que nos assola.

Ele sabe quem eu sou, o que eu sou e o que eu significo. Talvez seja por isso que sejamos apenas pseudo-conhecidos e não conhecidos. Mais que isso, talvez seja por isso que quando a gente, por ventura, tem os olhares interceptados pelo outrem, seja tão confuso. É um olhar bem fundo, bem no fundo dos olhos, quase que de provocação. O que esse pseudo-conhecido acha que é para enfiar-me os olhos tão fundo nos meus próprios?

domingo, 6 de maio de 2012

namorar ou não namorar, eis a questão



- Você vai namorar ele, Cristal?
- Se ele quiser me namorar...
- Que bonitinho!

Fora de contexto. Contextualizando.

sábado, 21 de abril de 2012

Rique, ou o sorriso mais lindo que eu já vi


Abri minha agenda de dois mil e onze com uma dúvida besta de onde eu havia passado o carnaval naquele ano. Me deparei com, no dia quinze, o nome de um amigo, sinalizando que é dia quinze seu aniversário. Meu amigo se chama Henrique Vasques e ele se foi faz dois meses, hoje [02/03].

Eu conheci o Henrique em dois mil e oito, pela internet e pelo irmão dele, o Victor. Na época eu queria saber de alguém que fizesse design o que esperar da profissão, e fui, na cara-de-pau, falar com o Victor porque já lia o blog (na época) dele, o Com Limão. Dei a maior sorte do mundo, porque além de super atencioso com as minhas dúvidas, o Victor é uma pessoa maravilhosa, linda mesmo. E, de quebra, ele me apresentou um dos meninos mais incríveis que já conheci na vida, o Henrique, irmão dele.

De Natal, naquele ano, o Henrique me mandou Memórias Póstumas de Brás Cubas, do Machado de Assis, porque sabe que eu amo ele e um livro sobre a história da publicidade, porque sabia que eu queria estudar design. Tinha um bilhete muito fofo junto, que, se eu me lembro bem, está no meio do livro, na casa da minha mãe, junto com alguns livros meus que continuam lá.

A gente só se conheceu pessoalmente em dois mil e nove, quando eu finalmente fui parar em São Paulo e pude abraçar aquele menino que era lindo em todos os sentidos e centímetros da palavra. Não me arrependo de nenhum segundo que a gente passou junto, e o que vem aqui na minha mente quando lembro dele é aquele sorriso lindo, o mais lindo que eu já vi.

Esses dias sonhei que estava em São Paulo, na farmácia da Avenida Paulista que eu comentei, lá em dois mil e nove, com o Henrique que eu perderia horas dentro dela, porque parecia ser muito legal (e eu amo farmácias). De repente, o Henrique aparecia na farmácia, sorrindo, e falando:

- Cristal, o que você está fazendo aqui, menina?

Eu nem consegui responder. E eu corri abraçá-lo. E abracei, e não queria mais soltar. E ele rindo, como sempre, me perguntava porque eu não soltava, e dizia que eu não precisava me preocupar, porque ele não iria a lugar algum. Mas eu não conseguia, eu sentia que ele ia fugir de mim, desaparecer, sumir. E eu abraçava mais forte, apertando os olhos e tentando grudar nele, porque desse jeito, quem sabe, a gente não se separasse mesmo. Aí eu acordei, terrível. Percebi que e o que eu tinha acabado de sonhar e me deu um aperto no peito, um nó no estômago e eu só consegui abraçar meu travesseiro. E a maior tristeza desse mundo é saber que não terei mais abraço, sorriso ou gentilezas e fofuras da sua parte, amigo. Acordei sabendo que eu não tinha mais o que dizer pro Henrique, pois ele não poderia mais me escutar.

Perder um amigo é muito triste. Dói demais, e vai doer para sempre. Se tem uma coisa que era unanimidade, era como você era uma pessoa incrível. Como todos os milímetros do Henrique eram lindos. Eu nem sei com quais palavras te descrever, porque quem te conheceu sabe exatamente quão grande de espírito você era.

Todos vamos e já sentimos sua falta.
E eu, eu só tenho a agradecer por ter tido a oportunidade de conhecer o Rique.

“Quem sabe o que é ter e perder alguém
Sente a dor que eu senti
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E não ter pra onde ir”

domingo, 1 de abril de 2012

eu não quero um namorado

"Eu não quero uma relação monogâmica tradicional" você disse. Aí eu pensei "ué, mas nem eu! Quem foi que disse isso?!" Eu não quero aliança com seu nome gravado, nem o meu nome no seu dedo. Não quero ter que dar explicações do que fiz hoje, ontem ou amanhã. Não sei andar de mãos dadas, ter acompanhante. Só quero ter alguém pra dormir comigo de vez em quando. Alguém pra ir no cinema, pra fazer piquenique ou fazer nada juntos. Alguém pra dar um abraço e um beijo gostoso, assim, quando a carência bate e você quer ter em quem se agarrar. Só quero alguém pra acordar junto de vez em quando. Quero fazer café-da-manhã pra ti, às vezes. Quero poder ir numa festa, você em outra e contarmos o que fizemos. Aí se ficamos com outras pessoas a gente fica com um ciuminho que logo passa (ou fingimos que passa).

Mas acho que também quero me irritar daqui a pouco com o que acho graça agora. Conhecer manias, detalhes, pequenezas e extraordinarezas (e essa palavra nem existe). Ficar com teu cheiro preso nas narinas, teu gosto na boca. Fechar os olhos e te ver ali, pairando na mente. Quero ficar tonta e boba ao teu lado, não saber falar, ba-bal-bu-ci-ci-ar as palavras. Quero acordar e dividir meu pão-doce e meu café contigo. Saber que tenho uma companhia garantida porque a gente não cansa de estar junto.

Não quero as complicações de um relacionamento chato. Vamos deixar deixando, vai levando e deixa levar. Sem pressa, sem cobranças, sem as coisas chatas. Só com teu cheirinho de manhã e um abraço regularmente.

terça-feira, 27 de março de 2012

conversas não tão fictícias assim #4

- Oi, você é a Cristal?
- Hm, sou. Quem é você?
- Eu te devo uma cerveja!
- Por quê?
- Porque você me zoou dizendo que eu era hipster.
- Ah! Lembrei! (risos) Você é o Luiz?
- Isso. Vamos, vou pegar uma cerveja pra ti.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

das coisas que não falei em 2011

Aqui vai uma explicação: não ache que você é figurante ou protagonista de tudo aqui abaixo, mas leia com atenção. Não são coisas necessariamente que eu gostaria de ter dito ou que não tive oportunidade de dizer. São apenas, como o título diz, coisas que eu não falei para certas pessoas. Enjoy!

“Você se lembra daquela vez que você me perguntou por que eu tava “fazendo isso agora”? Era agosto ou setembro, tava friozinho, tinha um pouquinho de sol ainda e a gente tinha acabado de jantar juntos mesmo sendo umas 18h. Você me deu sua bergamota, a gente ficou meio sem saber o que falar e aí você me perguntou isso. Você lembra o que eu respondi? Eu disse que eu tinha percebido que eu gostava mesmo de você [mesmo depois daquele tempo conturbado que eu não queria ver você nem pintado de ouro]. Eu estava olhando pro chão, porque só eu sei o quanto aquilo me fazia sentir uma ridícula pelos meses anteriores a essa conversa. Aí eu senti tudo, tudo girar. E eu disse que, mesmo assim, eu não queria atrapalhar mais a sua vida, mais além do que eu já tinha atrapalhado. E que eu deixava pra você escolher o que fazer dali pra frente. Pois é. A gente se deu um abraço e eu sabia que tava tudo acabado. Eu fui andando até chegar em casa. Parecia que eu tinha me perdido, perdido alguém. Foi horrível. E eu chorei, claro. Nos vinte primeiro passos, porque já que eu estava no meio da rua eu tinha que fazer parecer que estava inteira, mesmo que estivesse em pedaços, certo? Pois bem, você lembra disso mesmo? Então, eu queria te dizer que, se a gente começasse essa conversa hoje, agora, nesse exato momento e uns meses atrás e talvez até uns adiante, eu te diria que eu não quero deixar você escolher nada. Eu quero tentar algo que a gente não conseguiu ainda. Que eu aguento, se você aguentar. Mas, como sempre, eu dependo de você pra continuar. Seja juntos ou separados. E, na pior das hipóteses, a gente volta ao que estamos agora.”

“Ah, você me faz mal. Mesmo. Eu tentei fazer com que a gente voltasse a se falar mais de uma vez, ô se eu tentei. Mas tem alguma coisa aí dentro de ti que me faz mal pra ti. É isso, né? Eu devo te fazer mal, somehow. Eu queria realmente que você me contasse a verdade sobre isso. Porque eu posso nunca mais falar contigo, sumir da tua vida se você assim quiser e precisar, mas faço tudo pra te ver feliz. E sei que você está iminentemente em tristeza. Já parou pra pensar que eu tenho evitado toda e qualquer possibilidade de te encontrar? Que eu não quero ir pra uma cidade se talvez você também puder talvez talveeeeez aparecer? Porque eu não aguento ficar perto de ti e não sentir. E eu sei que, de alguma forma e por alguma razão, eu te incomodo. Então eu peço desculpas. E acho que, em breve, a gente põe um final nisso. E ah, arranca as páginas que eu escrevi nos livros que eu te dei. Talvez seja até melhor você jogá-los fora. Aquele cartão cheio de sentimentos também, isso se você já não o fez. Como é mesmo teu nome? Nunca ouvi falar de você não... Mas sim, eu te amo muito. E é por isso que eu me importo.”

"Não, eu não quero ser sua amiga."

"Velho, como que você consegue fazer tudo isso tão feio? É muito mau gosto por centímetro quadrado, pelo amor de deus! E eu tenho que aguentar isso e você vendo tudo errado? Olha, se você fosse menos orgulhosa e um pouco mais auto-crítica, veria que quando alguém sugere algo pro seu trabalho não é INVEJA, é parceria pra que você faça menos coisa feia, pqp! Como é que deixaram você SAIR da faculdade só fazendo merda? Je-sus!"

Obs.: chego a conclusão de que não deixei de falar muita coisa em 2011, porque escrever esse post foi quase um parto!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

conversas não tão fictícias assim #3


- ah, isso deve ser cabelo da outra
- claro que não, cristalzinha, só tenho olhos pra você
- (risos) ok
- é sério
- ah! poupe-se e poupe-me, a gente não precisa disso
- (risos) tá

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

rique, você vai fazer falta

claro que eu ainda tô triste. claro que ainda tô chorando, que não consigo acreditar. como pode? como pode a pessoa com o sorriso mais bonito, a pessoa mais alegre e linda ir embora? e você já tava longe, eu já não sabia quando te veria de novo. agora nunca mais vou te ver de novo : ( te conhecer foi incrível, e você era uma pessoa tão linda que quase não dava pra acreditar. obrigada por ter passado na minha vida, por ter me dado a oportunidade de te conhecer, de te abraçar. será que você sabia o quanto eu gostava de você? : (

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

tenho duas coisas a dizer #4

1)
 

"Know you've been hurt by someone else
 I can tell by the way you carry yourself
 If you let me, here's what I'll do
 I'll take care of you
I've loved and I've lost"

2)

"One moment I have you the next you are gone
Rehearsed steps on an empty stage
That boy's got my heart in a silver cage
Why can't you want me like the other boys do?
They stare at me while I crave you"

acho que me apaixonei de novo e não sei como lidar, porque você tá muito longe e isso parece muito errado.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

6 coisas aleatórias que eu quero

1) você.

2) é, você.

3) sim, você de novo.

4) é, também não sei porque você de novo.

5) pois é, ele sim.

6) você, de volta pra mim.