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sábado, 4 de janeiro de 2014

Livros e outras coisinhas de 2013

http://www.idealbookshelf.com

Livros

Uma das minhas metas pra 2013 era ler mais, meta que falhou miseravelmente se compararmos com 2012. Eu tenho uma meta de leitura que mantenho lá no skoob sempre que recomendam algum livro ou leio sobre ele. Apesar da lista nunca acabar, ela diminuiu um cadin no último ano. Se em 2014 eu ler os que estão lá, será mais do que suficiente. Mas como todo mundo sabe, os livros que comprei e ganhei recentemente não estão na listinha que aumenta infinitamente.

Li só poucos 8 livros e a maioria deles não foi em português, um dos motivos de demorar mais pra terminar de ler. Outro motivo foi de ter lido pela metade muitos livros, não porque não gostei, mas porque começava outro ou porque esses livros não tinham fim (especialmente várias reuniões de contos). Voilá:

1. Mí país inventado, Isabel Allende ★★★

2. Extremely Loud & Incredibly Close, Jonathan Safran Foer ★★★★★
Eu amo esse livro porque além da história incrível ela é contada visualmente. O projeto do livro é todo pensado junto com o conteúdo e isso deixo o livro zuper mais interessante. A história é incrivelmente triste, mas é lindo.

3. Crime de Imprensa, Palmério Dória, Mylton Severiano ★★★

4. Toda Poesia, Paulo Leminski ★★
Apesar do bafafá que esse livro fez e de algumas poesias bem bonitas, puf.

5.  Relato de un naufrago, Gabriel García Márquez ★★★★

6. O Livro Amarelo do Terminal, Vanessa Bárbara ★★★★★

7. Ficciones,  Jorge Luís Borges ★★★★

8. O Grande Gatsby, Scott Fitzgerald ★★★★

Filmes

Apesar do meu namorado reclamar que nunca quero ver filme com ele ou que sempre durmo (antes ou durante o filme) e que não gosto de filme nenhum, eu devo ter batido o recorde de filmes vistos em um ano. Eu não sou do tipo que vê filmes. Sei lá. Mas o que o Lucas não sabe é que por culpa dele vi vários filmes, inclusive vários bons. Os que estavam anotados, lá no caderninho:

1. As Vantagens de ser Invisível, Stephen Chbosky ★★★★

2. Moonrise Kingdom, Wes Anderson ★★★★★

3. NO, Pablo Larrain ★★★★

4. Django Livre, Quentin Tarantino ★★★★

5. Before Sunrise, Richard Linklater ★★★★

6. Amour, Michael Haneke ★★★★

7. Estômago, Marcos Jorge ★★★★

8. Indomável Sonhadora, Benh Zeitlin ★★★★★

9. Hitchcock, Sacha Gervasi ★★

10. Domésticas, Fernando Meirelles ★★★★

11. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Jean-Pierre Jeunet ★★★★★ (revisto pela milésima vez)

12. Nueve Reinas, Fabián Bielinsky ★★★★★

13. Ted, Seth MacFarlane ★
Pior filme do ano, uma comédia romântica pra homem. E extremamente babaca.

14. Universidade Monstros, Dan Scanlon ★★

15. Alta Fidelidade, Stephen Frears ★★★★ (revisto pela segunda vez)

16. Hannah Arendt, Margarethe con Trotta ★★★

17. Uma linda mulher, Garry Marshall ★★★★

18. Gravidade, Alfonso Cuarón ★★★★

19. Before Sunset, Richard Linklater ★★★★

20. O homem que não amava as mulheres, David Fincher ★★★

21. Harry Potter e a Pedra Filosofal, Chris Columbus ★★★★★ (revisto pela milésima vez)

22. O Som ao Redor, Kleber Mendonça Filho ★★★★

23. Medianeras, Gustavo Taretto ★★★★★ (revisto pela segunda vez)

24. Elena, Petra Costa ★★★★

Shows

Eu nunca fui muito de ir à shows porque não gosto do sofrimento que é multidão, não ver direito o palco, sofrer pra ir no banheiro etc e tal. Mas tem coisas que mudam e shows que a gente assiste sentado.

1. Jamiroquai, Floripa ★★

2. Andrew Bird, Floripa ★★★★★

3. Sociedade Soul cantando Tim Maia, Floripa (merece um grifo porque foi demais) ★★★★★

4. Móveis Coloniais de Acaju, Floripa ★★★★

5. Lee Ranaldo, Buenos Aires ★★★★★

6. Tame Impala, Rio de Janeiro ★★★★★

Música

Os álbuns mais ouvidos em 2013, de acordo com o Last.fm:

http://www.tapmusic.net/lastfm/

Livremente inspirado na lista que a Juliana Cunha faz todos os anos e na ilustração perfeita pra ilustrar esse post que ela também usou.

sábado, 5 de janeiro de 2013

livros de 2012

Lá em janeiro passado eu pensei "esse ano não vou fazer metas, vou ter uma lista de livros pra ler". E fiz a lista, que ficou imensa. De 23 livros, li 4 e meio: meio porque tô na metade só agora de Mi pais inventado, da Isabel Allende. A maioria dos livros da lista eu não li porque não tive tempo, a outra eram livros que eu achava que ia precisar ou me ajudar no projeto de graduação e no meu artigo, mas necastibiribas, mudou tudo (como sempre muda). Mas eu li uns livrinhos (inteiros, porque pela metade são mais uns 8) esse ano, então vamos lá:

1. One Day, David Nicholls ★★

2. Praticamente Inofensiva, Douglas Adams  ★

3. Orgulho e Preconceito, Jane Austen ★★★

4. A Linguagem das coisas, Deyan Sudjic ★★★★

5. Preciosas coisas vãs fundamentais, Sérgio Camargo ★★★★★

6. A felicidade paradoxal, Gilles Lipovetsky ★★★★★

7. A nova arte de fazer livros, Ulises Carrion ★★★★

8. Dom Casmurro, Machado de Assis ★★★★

9.  A visita cruel do tempo, Jennifer Egan ★★★

10. Como funciona a ficção, James Wood ★★★★★

11. Venha ver o pôr-do-sol e outros contos, Lygia Fagundes Telles ★★★★

sexta-feira, 30 de março de 2012

livros: A Linguagem das Coisas, Deyan Sudjic

Esqueci de dizer no último post, mas já que minha única lista de coisas a fazer esse ano é uma lista de livros a ler, resolvi escrever sobre todos os que eu for lendo ao longo do ano. Já li alguns, então vou deixar programado os posts pra não ficar 5 posts um seguido do outro : )

Eis que meu pai me deu esse livro de Natal no ano passado dizendo que achava que ia ajudar no meu Projeto de Graduação, nas minhas pesquisas e coisa e tal. E como meu pai sempre acerta nos livros que me dá ou empresta, ele me deu um livro muito bom e muito útil!

O livro é sobre design e linguagem do design. A forma como ele lida com o assunto e todas as coisas faz da leitura algo muito prazeiroso e rápido – diferente de muito livro teórico por aí. Bem, a verdade é que A Linguagem das Coisas não é exatamente teórico.

Deyan Sudjic é diretor do Design Museum de Londres, ou seja, ele não é teórico, pesquisador ou designer, o que faz do seu texto até um tanto jornalístico. Ele divide o livro em cinco capítulos: linguagem, o design e seus arquétipos, luxo, moda e arte. Para entender mesmo o livro, é preciso saber o mínimo e conceitos de semiótica, porque ele usa e abusa de termos dessa teoria. Quem não entende de semiótica consegue entender o livro do mesmo jeito, mas se perdem detalhes, aquela coisa.

Para entender o que se passa no livro, vou colar umas citações que rabisquei:

"O design trata da criação de objetos anônimos produzidos em massa, por gente que passa muito tempo se preocupando com moldes para injeção, ou com o grau de curva exato necessário para arredondar os cantos da tela de um monitor. Mas também trata da criação de objetos que são bons de tocar e de usar."

"Lembre-se da convicção do designer gráfico Otl Aicher de que, se a Alemanha não gostasse tanto de maiúsculas, teria sido menos vulnerável à ascenção do fascismo."

"A arte é uma maneira de ver o mundo. Mas a moda também. Pode ser a forma mais íntima, mais pessoal e mais poderosa de comunicar tudo, desde posição militar a orientação sexual e status profissional. Pode ser democrática ou esnobe, sutil e criativa ou flagrantemente sexualizada."

"A verdade paradoxal é que a simplicidade é cara. Quase sempre é mais cara ou mais difícil do que a elaboração e a complexidade supérflua."


Para concluir, eu super recomendo a leitura. A edição é linda, encadernada, vermelho-sangue na capa, a fonte é gostosa de ler. Só me irrita ser em papel couchê brilhante. Eita coisa irritante!

Lido em fevereiro de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

livros: One Day, David Nicholls

Eu amo a Anne Hathaway desde O Diabo Veste Prada. Acho ela linda, engraçada e a maioria dos filmes que ela fez são uma graça! Aí vi alguém falando do "novo" dela, o tal de One Day. Assisti antes de saber que ele era baseado num livro. Acabei comprando o livro, em inglês mesmo, numa ida frustante à livraria (consegui um livro na terceira tentativa de que ele não teria acabado).

E não é que o livro é tão bom (quiçá melhor que) quanto o filme?
A história é sobre um casal, a Emma e o Dexter. Tudo começa em 15 de julho de 1988, dia do Saint Swithin, e o livro conta o que acontece todo dia 15 de julho durante 20 anos. Claro que o autor é super inteligente na criação desses capítulos, por que de que outra maneira todo 15 de julho seria tão interessante? Mas acho que esse é um dos pontos bacanas da leitura. Mesmo lendo em inglês, o livro foi docemente devorado por mim!

"Enough of this. 'Ian, don't do that,' she said sharply.
'What?'
'Slip into your act. You don't have to, you know.' He looked hurt, and she regretted her tone, leaning across the table to take his hand. 'I just think you have to be observing all the time, or riffing or quipping or punning. It's not improv, Ian, it's just, you know, talking and listening.'
'Sorry, I–'
'Oh, it's not just you, it's men in general, all of you doing your number all the time. God, what I'd give for someone who just talked and listened!' She was aware of saying too much, but momentum carried her on. 'I just can't work out why it's necessary. It's not an audition.'
'Except it sort of is, isn't it?'
'Not with me. Is doesn't have to be.'
'Sorry.'
'And don't keep apologising either.'
'Oh. Okay.'

Os personagens são o foco principal, obviamente. As mudanças e como eles lidam com elas, quase sempre com suas histórias em paralelo, às vezes uma sendo um contraponto da outra e, outras vezes, sendo a mesma.

Em é uma garota linda, competente, inteligente e divertida, mas não reconhece nenhuma dessas qualidades em si mesma por uma falta total de auto-confiança. Do outro lado, Dex tem de sobra a confiança que Em não tem. Ela vai aos poucos se descobrindo, se enfrentando.

O final eu não vou contar, né?