sexta-feira, 25 de novembro de 2011

tenho duas coisas a dizer #4

1)
 

"Know you've been hurt by someone else
 I can tell by the way you carry yourself
 If you let me, here's what I'll do
 I'll take care of you
I've loved and I've lost"

2)

"One moment I have you the next you are gone
Rehearsed steps on an empty stage
That boy's got my heart in a silver cage
Why can't you want me like the other boys do?
They stare at me while I crave you"

acho que me apaixonei de novo e não sei como lidar, porque você tá muito longe e isso parece muito errado.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

da série paixões: #5 sol

Tem coisa mais gostosa que o sol? Entrando pela janela, num dia de praia, refletindo, aquecendo, deixando nítido. É felicidade pronta!


 






Obs: nenhuma dessas fotos é minha, mas ao clicar na foto, você vai parar na página de onde eu as tirei!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

6 coisas aleatórias que eu quero

1) você.

2) é, você.

3) sim, você de novo.

4) é, também não sei porque você de novo.

5) pois é, ele sim.

6) você, de volta pra mim.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

minutos mais preciosos do dia

1) ao acordar: sentir a cabeça afundada no travesseiro e o cobertor quentinho em cima de você.

2) hora de comer: aquele cheirinho gostoso da hora do almoço, o prato bem colorido, a comida quentinha. nham!

3) chegar em casa, colocar pantufas, trocar de roupa e sentar no sofá com um chá na mão: silêncio e conforto.

4) antes de dormir, finalmente na cama.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

6 coisas aleatórias que você não deve fazer comigo


1) recusar um presente de aniversário, de natal, de páscoa, de qualquer coisa que eu quiser te dar.

2) não me visitar quando eu te convidar.

3) não aceitar comer ou o convite para comer algo que eu cozinhei.

4) me perseguir e esperar alguma resposta ou conclusão de mim (me pergunta então, se for o caso).

5) me deixar sozinha.

6) desconfiar da minha amizade, da minha confiança, da minha sinceridade.

isso porque sim, eu adoro mimar as pessoas. me deixa te agradar, por favor. não quero nada em troca senão um sorriso. e não tem nada mais chato do que ser impedida de um agradinho sem razão. e sim, sou sensível. e não gosto de jogo de confiança e ter que ficar provando o tempo todo que me importo. essas coisas me tiram do sério :)

sábado, 5 de novembro de 2011

6 coisas aleatórias que acontecem no final do semestre

1) acabam os talheres limpos.

2) cria-se uma montanha de sabe-se-lá-o-quê no seu quarto com roupas, livros, textos... sei de histórias de gente que tem barbies na montanha.

3) miojo não parece uma má ideia, afinal, todo minuto é precioso.

4) xícaras se tornam escassas, tantas vezes o café é tomado.

5) você usa praticamente as mesmas roupas, porque não consegue pensar em melhores combinações.

6) coisas mudam de lugar sem fazer sentido: uma lâmpada na fruteira, um chapéu de bruxa embaixo da cama etc.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

o que eu fiz nos últimos 2 anos?


Praticamente desisti da faculdade de jornalismo. Tranquei, ela continua trancada e vou trancar mais um semestre. Quem sabe eu volte pra lá em 2012. On the other hand, me apaixonei perdidamente pelo design e estamos numa relação estável, muito obrigada.

Fui em 3 encontros estudantis: o R Santa Maria em 2009/2, o N Curitiba em 2010/1 e o RBH em 2010/2. Além disso, estive organizando um R Floripa por quase um ano e meio. Mas, desisti. Porque quando a sensação de válvula de escape e de satisfação acabou, ficou apenas o incômodo.

Ganhei um computador. Ele se tornou obsoleto em um ano. E consegui comprar um novo. E cá estamos, numa relação apaixonada e intensa. Ao contrário, continuo com meu velho celular de quase 5 anos. Nossa relação não é tão estável ou agradável, mas é o tipo de relação que a gente se acostuma e se acomoda. Mudar dá muito mais trabalho nesses casos.

Quanto às pessoas... conheci pessoas maravilhosas, que têm lugar garantido no mural de fotos para a eternidade. Mas, como nem tudo é perfeito, conheci pessoas que não pretendo continuar tendo uma relação, jamais! Conheci e "me apaixonei" por essa menina Ana Flávia, que me conquistou assim que logo falamos. E continua me conquistando, sendo cada vez mais linda e linda. Teve também o hiato de um ano de uma irmã que escolhi pra mim, a Tina. Ela, lá na Europa. Eu, cá no Brasil. A vida parece muito mais justa agora com ela perto de mim. Minha melhor amiga de mil anos, a Liara, passou pra medicina e está lá em Santa Maria, junto com os lindos Henrique, Leo e Victor. Vi uma vez a Naisa, que trancou a faculdade pra ser modelo em São Paulo! E eu via mais era o irmão dela aqui na ilha...

Me decepcionei tanto quanto você não pode imaginar ao ver pessoas jogando fora todo o meu amor por elas, mas a vida continua, e amor é o que não falta pra eu dar! Mesmo assim, tem gente que continua com um potinho de amor guardado aqui comigo, na minha estante das pessoas lindas.
Minha mãe resolveu se casar e morar em Miami e estou dividida entre a felicidade por ela, a possibilidade de visitá-la lá e comprar muuuuitos cosméticos baratos e/ou a saudade que vai ser difícil de matar.

Aprendi a comer mais saudavelmente, parei de tomar refrigerante, não como mais esses embutidos como presunto, raramente como frituras, comi um miojo e um cup noodles, e mesmo assim, engordei uns 5kg que tento perder desde então. Continuo comendo muito chocolate. Muito mesmo. Todos os dias. Tento parar, mas sou viciada.

Adquiri umas manias engraçadas como comprar coisas em dupla, beber muito café, gostar mais de cinzas brancos e pretos do que de coloridos, aumentei a seção “oncinha” do meu guarda-roupa e por aí vai.

Aprendi também a costurar, e fiz alguns vestidos e outras coisinhas. Depois disso, acumulei muitos tecidos sem corte nem costura e uma máquina pesada e sem lugar definido.

Tive os melhores e os piores dias da minha vida. Acordei sem dormir e dormi sem fechar os olhos.
Fiz yoga, boxe e musculação. Poucos meses e poucas seções. Nosso relacionamento é instável e não conseguimos nos manter juntos por muito tempo. Agora, estou flertando com a natação mas o frio está me mantendo em casa.

Quase matei uma plantinha das duas que comprei pro meu quarto. Este que, aliás, ficou o mesmo mas mudou bastante. Ganhei um guarda-roupa maior e coisas tiveram seu lugar mas, fora do guarda-roupa muita coisa continuou sem lugar não só no meu quarto.

Joguei fora alguns calçados e algumas roupas que não serviam ou não me representavam mais, enquanto algumas outras pareciam dizer tudo sobre mim. A paleta de cores do meu guarda-roupa mudou para tons pastéis, brancos, cinzas, beges e preto. Muito preto.

Meu iTunes teve muita música nova adicionada. Algo como MGMT, Foster The People, Phoenix que me viciaram em música “eletrônica” e, boas novas vozes brasileiras como Tiê, Tulipa Ruiz e Marcelo Jeneci.

Fui pra São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santa Maria, Curitiba, São Francisco do Sul... e foram as melhores coisas e escolhas que fiz, com certeza. Não saio do mesmo lugar pra um lugar novo faz tempo e estou precisando. Tudo o que queria era uma passagem só de ida pra Tel Aviv nesse momento.

Conheci tanta gente, me apaixonei muitas vezes, estraguei tudo em todas elas, fiz tudo o que tinha pra fazer de errado, magoei e magoei de novo e me senti mal todas essas vezes. Com os espertos eu consegui conversar e, alguns até voltaram a falar comigo. Veja só que no meu aniversário foram 16 minutos no telefone com alguém que não falava fazia mais ou menos 1 ano e noite passada ou hoje de manhã, foram quase 2 horas no telefone. Duas horas.

Tentei mandar um bilhete onde estava escrito “come on baby light my fire” mas o destinatário estava indisponível. E continua ocupado toda vez que ligo. Talvez seja a diferença de idade, vai saber.
Comecei a trabalhar num jornal e estou quase aniversariando 2 anos lá. Mudamos de sala duas vezes e isso me fez muitos amigos e conhecer pessoas incríveis que guardo aqui, deep inside my heart.
Cozinhei pouco e sem muita criatividade. E, muitas vezes, sem muito sucesso. Bolos abatumaram, ficaram muito doce ou o forno não assou direito enquanto outros sairam-se perfeitos com a massa cor-de-rosa e cobertura de chocolate e estrelinhas coloridas.

Subi no palco muitas vezes e, pensando bem, deveria ter ficado no chão.

Visitei muitos amigos, conversei com várias mães de amigos que me encantaram, assim como seus filhos incríveis já o haviam feito antes.

Comi muitas coxinhas. Fui pouco a praia. Perdi muito tempo. Muito.

Priorizei coisas que não deveriam ser priorizadas, revi minhas prioridades e hoje, acredito estar com uma pirâmide de importância justa.

Falei demais e também deixei de falar muita coisa, mas acho que tudo o que foi pensado foi bem dito.
Construí um muro bem, bem alto ao meu redor pra me proteger das pessoas. Mas a porta da muralha em geral fica escancarada, não funcionando muito bem. Para todos os efeitos, não deixo de acreditar nas pessoas nunca, mesmo que isso ocasione decepções. Porque, em verdade, o pote da esperança é um dos maiores potes aqui na minha adega dos sentimentos. O maior pote, com certeza é o do amor e esse distribuo em embalagens com spray e tudo.

Senti saudades. Muitas. De muitas pessoas, ocasiões, decisões, palavras, escolhas, abraços, cheiros, gostos, ventos, dias, horas, segundos, lugares, sorrisos, olhares e principalmente, sentimentos. De ti, dele, dela, deles, delas, de todos ao mesmo tempo ou separados.

E sofri. Sofri em gostar de quem não gostava de mim. De querer ser legal com quem só queria o mal pra mim. Sofri de frio, de solidão, de tudo dando errado e desmoronando ao mesmo tempo na minha cabeça. Sofri por achar que não conseguiria fazer, por errar e ter de fazer de novo e ter de tomar decisões on my own.

Sofri muito em tentar achar sentimentos bons em quem não os tinha, em esperar de certas pessoas alguma atitude, em querer pouco dos outros que pra mim era muito. Sofri por ter sido deixada pra trás, por me julgarem errado, por ter gente querendo competir quando não há espaço para competição. Não há vencedores nem perdedores, só eternos competidores de uma maratona sem fim.

Chorei por mim e pelos outros, de solidão e da falta do silêncio, de vontade e de desprazer, de emoção, de felicidade, de tristeza e de consolo a mim mesma. Chorei quando não tinha mais opção ou quando a única opção era essa. Chorei ao conversar, ao perceber quão triste estava sendo tudo aquilo, quantas dúvidas pararam no ar e foram dançar com as nuvens. Chorei de dor física e dor emocional, porque dói e sempre vai doer lembrar de certas coisas. Chorei um choro ácido de raiva muitas vezes.

escrito em 8 de agosto de 2011 e sem as devidas atualizações