terça-feira, 29 de junho de 2010

esclarecimentos sobre a minha mudança

Auto-conhecimento é uma coisa interessante. Tempos atrás percebi o que já era óbvio: que estava me estressando demais com coisa pouca, pequena. Que eu estava triste, louca, neurótica, chata, carente e insuportável. E não era TPM, era um estado constante. Ainda bem que a gente pode mudar quando quiser, do jeito que quiser. Não bebo mais refrigerante (salvo a Pureza, que é uma delícia que quando visito meu pai sempre compramos); parei com cerveja todo final de semana; troquei as mil cores ao mesmo tempo que usava por escala de cinza, azul marinho, preto e branco; embarquei na seriedade, mas não na chatice; percebi que só ouvia músicas deprê e comecei a buscar coisas mais alegres; passei a sorrir ao acordar e não ver problema em tudo; diminuí drasticamente o número de reclamações que faço; cortei o vício no chocolate todos os dias; respirei fundo quando quis responder e pararam as brigas sem motivo; abracei mais e parei de tentar dominar o mundo. Nós não controlamos nada, nem a nós mesmos. Que adianta tentar nadar contra a correnteza? Decidi que serei uma querida e fofa, do tipo que as pessoas querem ter ao seu lado. Não adianta de nada empinar o nariz, definitivamente. E um muito obrigada a quem vem me ajudando a me descobrir, me entender e que continua do meu lado mesmo quando eu dou ataque. Agora quero fazer tatuagem. Pra marcar essa mudança boa.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

pé (continua) sem meia

Esses dias soube que minha meia chegou. Ou melhor, devolveram a minha meia. Ela não é nem a mais bonita nem a mais perfeita, mas é minha. É meu número, da cor que gosto e quero ela desde que vi na vitrine. De tempos pra cá já havia desistido de ter pé com meia, desisti do inverno ser quentinho. Agora já não, apesar de que aparentemente quiseram levar minha meia da loja, a força, claro. O que acontece agora, e já era de se esperar, é que não há dia que passe lá que encontre a loja aberta, ou alguém que entenda o que eu digo. As pessoas me mandam pro andar superior, depois pro sótão e trancam a porta sem nem ligar. Tô aqui encurralada, só querendo levar a meia pra casa, que ela é minha, tem que ser. Eu espero, porque nada disso estaria acontecendo se eu não a quisesse tanto. Sentei no canto da sala, comecei a pensar, o ar quente e abafado excluindo a clareza de pensamento. Eu espero, porque sei que é essa meia que eu quero. E se ela não for o que imagino, vou comprar outra.

Tem dias que a gente toma café demais.

sábado, 5 de junho de 2010

6 coisas aleatórias para lidar com uma mulher

1) sabe aquela coisa que você faz que ela já reclamou e se irritou várias vezes? é! pare de fazer isso na frente dela para evitar maiores problemas.

2) não seja um idiota! não provoque, não insista no erro, não finja que não aconteceu.

3) pare de achar que ela não quer te ajudar. ela quer, elas sempre querem. então não fica evitando de contar as coisas que tão acontecendo porque você vai continuar mal-humorado, ela vai achar que você não confia e os dois ficarão de mal - e sem saber como agir.

4) elogie. você também não gosta que te elogiem? preste atenção nos detalhes, se o cabelo dela está lindo, não deixe de falar. ela provavelmente passou horas escolhendo os detalhes para ficar linda e quer que isso seja reconhecido! (assim como todo mundo)

5) você não precisa e nem vai entender as mudanças de humor, as vezes que ela ficar brava, mas não aja como um idiota e fuja. ninguém que está mal quer distância do mundo (a não ser que isso seja explícito).

6) mulheres gostam de conversar, então aprenda a fazê-lo. silêncio é mais angustiante que uma conversa difícil.

Obs.: tá, ficou autoral. mas enfim!