segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

como se a vida fosse uma novela

E os roteiristas da minha vida têm caprichado. Depois de um período de ansiosas esperas pelos próximos capítulos, um pedido do público por mais clímax e desfechos, emoção, drama, etc. Pra quê?!
Tudo isso num dia só, estendendo-se até hoje. As ânsias acabaram, mas o pote dos sentimentos continua transbordando...

10 de setembro de 2011

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

deixa eu desabafar um cadinho

Deixa eu contar uma coisa pra vocês: um dia eu fui viajar e parei num desses lugares na estrada pra comer uma coisa. Peguei um café com leite e uns cookies. Fiquei conversando na mesa com meus amigos e, quando vimos, tínhamos que ir correndo pagar e entrar no ônibus. Paguei, entramos, o ônibus andou. Depois de uns belos minutos dentro do ônibus percebi que eles não tinham cobrado os cookies que comi, só o café. Aí deu aquela vertigem no estômago de quando a gente sabe que é culpado por algo que não é legal. Só que eu não tinha como voltar lá.

Eu não sabia onde era, o nome do lugar, em qual quilômetro de qual rodovia estávamos ou qualquer coisa. E o motorista não ia voltar pra eu pagar os cookies. Aposto que se eu tivesse pedido, inclusive, ele teria dito que eu teria é que ficar feliz em não ter gasto meu dinheiro. Mas eu fiquei mal. Fiquei pensando quem ia pagar por aquilo, se algum funcionário teria isso descontado no seu salário, se as contas dos produtos ia fechar no fim do mês etc.

Tudo bem que eu sei e quem me conhece também sabe que eu sou uma sentimentalóide e chorona, mas aquilo me deixou super mal. E aí eu fiquei pensando na quantidade de gente que ADORA quando isso acontece, como se fosse super normal não pagar por algo e outra pessoa se responsabilizar por aquilo. Também fiquei pensando em como que as pessoas podem aceitar certos comportamentos dos outros sem nem falar nada.

Não, eu não tô querendo pagar de "politicamente correta" e chata, como virou modinha. Mas eu sempre achei tão inconcebível certas coisas como isso, como jogar lixo no chão, como não separar lixo... Por que a gente precisa continuar sendo hipócrita? Sendo "malandro"? Injustiçando, odiando quem não fez nada pra gente?

Eu tento, eu tenho fé e sou otimista. Mas vocês deixam esse sentimento cada vez mais difícil.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

conversas não tão fictícias assim #3


- ah, isso deve ser cabelo da outra
- claro que não, cristalzinha, só tenho olhos pra você
- (risos) ok
- é sério
- ah! poupe-se e poupe-me, a gente não precisa disso
- (risos) tá

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

rique, você vai fazer falta

claro que eu ainda tô triste. claro que ainda tô chorando, que não consigo acreditar. como pode? como pode a pessoa com o sorriso mais bonito, a pessoa mais alegre e linda ir embora? e você já tava longe, eu já não sabia quando te veria de novo. agora nunca mais vou te ver de novo : ( te conhecer foi incrível, e você era uma pessoa tão linda que quase não dava pra acreditar. obrigada por ter passado na minha vida, por ter me dado a oportunidade de te conhecer, de te abraçar. será que você sabia o quanto eu gostava de você? : (

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

lista de livros pra ler em 2012

Como eu disse, esse ano só farei uma lista de livros a cumprir. E, como esse ano faço meu Projeto de Graduação no Design, tenho uma lista só pros livros que quero e preciso ler pra fundamentar o artigo que vou escrever e também uma lista de clássicos da literatura brasileira que preciso ler porque vou trabalhar com um deles. As listas provavelmente serão atualizadas ao longo do tempo, porque vou adicionar livros, certeza. Por enquanto temos isso:

Mi país inventado, Isabel Allende

One Day, David Nicholls

Praticamente Inofensiva, Douglas Adams

O livro amarelo do terminal, Vanessa Barbara

Só Garotos, Patti Smith

História da Loucura, Michel Foucault

O império do efêmero, Gilles Lipovetsky

Alta Fidelidade, Nick Hornby

A República dos Sonhos, Nélida Piñon

Crime de Imprensa, Palmério Dória e Mylton Severino

- pro artigo

Culturas e artes do pós-humano, Lucia Santaella

A Produção de Sentido, Eliseo Veron

As Culturas e o Tempo, P. Ricouer (org.)

A Sociedade Refletida, Eric Landowski

Presenças do Outro, Eric Landowski

As Astúcias da Enunciação, José Luiz Fiorin

Sintaxe da Linguagem Visual, Donis A. Dondis

O design brasileiro antes do design, Rafael Cardoso (org.)

Objetos de Desejo, Adrian Forty

A Linguagem Das Coisas, Deyan Sudjic

- pro projeto de graduação

Dom Casmurro, Machado de Assis

Grandes Sertões Veredas, Guimarães Rosa

O Jogo da Amarelinha, Julio Cortázar

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

um ano sem planos, apenas livros



"Next year,
Things are gonna change
Gonna drink less beer
And start all over again

Gonna read more books
Gonna keep up with the news
Gonna learn how to cook
And spend less money on shoes

I'll pay my bills on time
File my mail away, everyday
Only drink the finest wine
And call my Gran every Sunday

Well resolutions
Baby, they come and go
Will I do any of these things?
The answer's probably no"


Daí que todo início de ano a gente faz uma lista de coisas pra fazer durante os próximos 365 dias. Eu sempre faço, sempre posto no blog e sempre revejo e reavalio o que eu fiz da lista. A de 2011 foi um desastre ecológico. E, pensando nisso e no tipo de coisas que eu coloco nas listas (coisas materiais, que não dependem de mim e/ou que eu já tô pensando em não fazer, por isso tão ali), resolvi não ter lista de coisas a fazer em 2012. Só quero que seja um ano bom com amor, dinheiro e saúde (não necessariamente nessa ordem).

Objetivos eu tenho sim, vários. Mas vou conquistando-os aos poucos, o que importa é dar um passo depois do outro e ter metas palpáveis. Daqui um ano eu conto o que eu fiz e o que deu certo. Por ora, vou fazer uma lista de livros a ler, que é a única lista que pretendo seguir e cumprir.