sexta-feira, 30 de março de 2012

livros: A Linguagem das Coisas, Deyan Sudjic

Esqueci de dizer no último post, mas já que minha única lista de coisas a fazer esse ano é uma lista de livros a ler, resolvi escrever sobre todos os que eu for lendo ao longo do ano. Já li alguns, então vou deixar programado os posts pra não ficar 5 posts um seguido do outro : )

Eis que meu pai me deu esse livro de Natal no ano passado dizendo que achava que ia ajudar no meu Projeto de Graduação, nas minhas pesquisas e coisa e tal. E como meu pai sempre acerta nos livros que me dá ou empresta, ele me deu um livro muito bom e muito útil!

O livro é sobre design e linguagem do design. A forma como ele lida com o assunto e todas as coisas faz da leitura algo muito prazeiroso e rápido – diferente de muito livro teórico por aí. Bem, a verdade é que A Linguagem das Coisas não é exatamente teórico.

Deyan Sudjic é diretor do Design Museum de Londres, ou seja, ele não é teórico, pesquisador ou designer, o que faz do seu texto até um tanto jornalístico. Ele divide o livro em cinco capítulos: linguagem, o design e seus arquétipos, luxo, moda e arte. Para entender mesmo o livro, é preciso saber o mínimo e conceitos de semiótica, porque ele usa e abusa de termos dessa teoria. Quem não entende de semiótica consegue entender o livro do mesmo jeito, mas se perdem detalhes, aquela coisa.

Para entender o que se passa no livro, vou colar umas citações que rabisquei:

"O design trata da criação de objetos anônimos produzidos em massa, por gente que passa muito tempo se preocupando com moldes para injeção, ou com o grau de curva exato necessário para arredondar os cantos da tela de um monitor. Mas também trata da criação de objetos que são bons de tocar e de usar."

"Lembre-se da convicção do designer gráfico Otl Aicher de que, se a Alemanha não gostasse tanto de maiúsculas, teria sido menos vulnerável à ascenção do fascismo."

"A arte é uma maneira de ver o mundo. Mas a moda também. Pode ser a forma mais íntima, mais pessoal e mais poderosa de comunicar tudo, desde posição militar a orientação sexual e status profissional. Pode ser democrática ou esnobe, sutil e criativa ou flagrantemente sexualizada."

"A verdade paradoxal é que a simplicidade é cara. Quase sempre é mais cara ou mais difícil do que a elaboração e a complexidade supérflua."


Para concluir, eu super recomendo a leitura. A edição é linda, encadernada, vermelho-sangue na capa, a fonte é gostosa de ler. Só me irrita ser em papel couchê brilhante. Eita coisa irritante!

Lido em fevereiro de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

6 coisas aleatórias que são reflexos de como está minha vida



1) Meu Desktop.

2) Minha cama.

3) A caixa de entrada do meu email.

4) O cesto de cosméticos, perfumes e coisas do tipo que fica em cima da pia do banheiro.

5) A quantidade de roupa pra passar.

6) Minha bolsa e o que tiver dentro dela.

terça-feira, 27 de março de 2012

conversas não tão fictícias assim #4

- Oi, você é a Cristal?
- Hm, sou. Quem é você?
- Eu te devo uma cerveja!
- Por quê?
- Porque você me zoou dizendo que eu era hipster.
- Ah! Lembrei! (risos) Você é o Luiz?
- Isso. Vamos, vou pegar uma cerveja pra ti.

sexta-feira, 23 de março de 2012

livros: One Day, David Nicholls

Eu amo a Anne Hathaway desde O Diabo Veste Prada. Acho ela linda, engraçada e a maioria dos filmes que ela fez são uma graça! Aí vi alguém falando do "novo" dela, o tal de One Day. Assisti antes de saber que ele era baseado num livro. Acabei comprando o livro, em inglês mesmo, numa ida frustante à livraria (consegui um livro na terceira tentativa de que ele não teria acabado).

E não é que o livro é tão bom (quiçá melhor que) quanto o filme?
A história é sobre um casal, a Emma e o Dexter. Tudo começa em 15 de julho de 1988, dia do Saint Swithin, e o livro conta o que acontece todo dia 15 de julho durante 20 anos. Claro que o autor é super inteligente na criação desses capítulos, por que de que outra maneira todo 15 de julho seria tão interessante? Mas acho que esse é um dos pontos bacanas da leitura. Mesmo lendo em inglês, o livro foi docemente devorado por mim!

"Enough of this. 'Ian, don't do that,' she said sharply.
'What?'
'Slip into your act. You don't have to, you know.' He looked hurt, and she regretted her tone, leaning across the table to take his hand. 'I just think you have to be observing all the time, or riffing or quipping or punning. It's not improv, Ian, it's just, you know, talking and listening.'
'Sorry, I–'
'Oh, it's not just you, it's men in general, all of you doing your number all the time. God, what I'd give for someone who just talked and listened!' She was aware of saying too much, but momentum carried her on. 'I just can't work out why it's necessary. It's not an audition.'
'Except it sort of is, isn't it?'
'Not with me. Is doesn't have to be.'
'Sorry.'
'And don't keep apologising either.'
'Oh. Okay.'

Os personagens são o foco principal, obviamente. As mudanças e como eles lidam com elas, quase sempre com suas histórias em paralelo, às vezes uma sendo um contraponto da outra e, outras vezes, sendo a mesma.

Em é uma garota linda, competente, inteligente e divertida, mas não reconhece nenhuma dessas qualidades em si mesma por uma falta total de auto-confiança. Do outro lado, Dex tem de sobra a confiança que Em não tem. Ela vai aos poucos se descobrindo, se enfrentando.

O final eu não vou contar, né?

quarta-feira, 21 de março de 2012

6 palavras aleatórias que eu queria que existissem

1) Cabeleleira (o certo é cabeleireira)

2) Quantiedade (o certo é quantidade)

3) Cã (deveria ter e significar: subs. fem. fêmea do cão)

4) Cuando (em português, não só em espanhol)

5) Dôce (volta, acento!)

6) Sombracelha (o certo é sobrancelha)

quarta-feira, 14 de março de 2012

6 coisas aleatórias que até pouco tempo atrás eu nem cogitaria


1) Piercing no mamilo.

2) Que o verão (até o horário de verão!) durasse mais um pouquinho.

3) Voltar pro jornalismo.

4) Ouvir Mallu Magalhães.

5) Gostar de Jay-Z ft Kanye West (álbum: Watch the Throne).

6) Aproveitar o carnaval ouvindo música ruim.