domingo, 20 de setembro de 2009

êle[s]

- Toda vez que penso em cabelos, roupas e cheiros, penso nêle.

- Deixa de ser boba, garota!

- Mas ele é assim, tudo o que eu sempre quis.

- Você nem conhece ele, criatura!

- Isso depende. Ele é tão lindo, lindo. Olha para as mãos dele. E o sorriso! Que posso eu fazer contra tudo isso? E, ah! Desde que o vi ali, sentado, quieto e uma incógnita, perdi-me. Borboletas para dar e vender.

- Sua cabeça tá bem?

- Tá, por quê?

- Olha o que você está dizendo.

- I can't help it.

- E o fulaninho?

- Ah! Não sei. Divertimento pela dificuldade.

- Será?

- Tanto faz. Vou ali me enterrar na praia, esperar o tempo passar.

- Sua dramática.

- Chega, sua chata.

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