- Toda vez que penso em cabelos, roupas e cheiros, penso nêle.
- Deixa de ser boba, garota!
- Mas ele é assim, tudo o que eu sempre quis.
- Você nem conhece ele, criatura!
- Isso depende. Ele é tão lindo, lindo. Olha para as mãos dele. E o sorriso! Que posso eu fazer contra tudo isso? E, ah! Desde que o vi ali, sentado, quieto e uma incógnita, perdi-me. Borboletas para dar e vender.
- Sua cabeça tá bem?
- Tá, por quê?
- Olha o que você está dizendo.
- I can't help it.
- E o fulaninho?
- Ah! Não sei. Divertimento pela dificuldade.
- Será?
- Tanto faz. Vou ali me enterrar na praia, esperar o tempo passar.
- Sua dramática.
- Chega, sua chata.
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