sexta-feira, 29 de abril de 2011

amor de mentirinha


Eu não quero um amor de mentirinha. Às vezes, tenho medo até de um de verdade. Não quero fingir que gosto de alguém que não gosto. Não sei ser assim.
Você não tem uma vírgula que eu mudaria. Gosto tanto das suas mãos quanto dos seus pés, quanto do seu caráter, do seu jeito de se vestir, do seu sorriso, do seu cheiro, do jeito que você fala, do jeito que você sempre me tratou, do teu gosto musical, de tudo o que a gente já viveu juntos, gosto de tudo. Acho lindo tudo. Sempre achei. E é esse o problema, porque a recíproca não deve ser verdadeira. Porque "às vezes a gente acha a pessoa certa, mas quem não é a pessoa certa, somos nós".
As ânsias de nos querermos continuam...

Um comentário:

Guilherme Mello disse...

Aquela ânsia de querer, quem não se pode ter.