Aqui vai uma explicação: não ache que você é figurante ou protagonista
de tudo aqui abaixo, mas leia com atenção. Não são coisas
necessariamente que eu gostaria de ter dito ou que não tive oportunidade
de dizer. São apenas, como o título diz, coisas que eu não falei para
certas pessoas. Enjoy!
“Você se lembra daquela vez que você me perguntou por que eu tava “fazendo isso agora”? Era agosto ou setembro, tava friozinho, tinha um pouquinho de sol ainda e a gente tinha acabado de jantar juntos mesmo sendo umas 18h. Você me deu sua bergamota, a gente ficou meio sem saber o que falar e aí você me perguntou isso. Você lembra o que eu respondi? Eu disse que eu tinha percebido que eu gostava mesmo de você [mesmo depois daquele tempo conturbado que eu não queria ver você nem pintado de ouro]. Eu estava olhando pro chão, porque só eu sei o quanto aquilo me fazia sentir uma ridícula pelos meses anteriores a essa conversa. Aí eu senti tudo, tudo girar. E eu disse que, mesmo assim, eu não queria atrapalhar mais a sua vida, mais além do que eu já tinha atrapalhado. E que eu deixava pra você escolher o que fazer dali pra frente. Pois é. A gente se deu um abraço e eu sabia que tava tudo acabado. Eu fui andando até chegar em casa. Parecia que eu tinha me perdido, perdido alguém. Foi horrível. E eu chorei, claro. Nos vinte primeiro passos, porque já que eu estava no meio da rua eu tinha que fazer parecer que estava inteira, mesmo que estivesse em pedaços, certo? Pois bem, você lembra disso mesmo? Então, eu queria te dizer que, se a gente começasse essa conversa hoje, agora, nesse exato momento e uns meses atrás e talvez até uns adiante, eu te diria que eu não quero deixar você escolher nada. Eu quero tentar algo que a gente não conseguiu ainda. Que eu aguento, se você aguentar. Mas, como sempre, eu dependo de você pra continuar. Seja juntos ou separados. E, na pior das hipóteses, a gente volta ao que estamos agora.”
“Ah, você me faz mal. Mesmo. Eu tentei fazer com que a gente voltasse a se falar mais de uma vez, ô se eu tentei. Mas tem alguma coisa aí dentro de ti que me faz mal pra ti. É isso, né? Eu devo te fazer mal, somehow. Eu queria realmente que você me contasse a verdade sobre isso. Porque eu posso nunca mais falar contigo, sumir da tua vida se você assim quiser e precisar, mas faço tudo pra te ver feliz. E sei que você está iminentemente em tristeza. Já parou pra pensar que eu tenho evitado toda e qualquer possibilidade de te encontrar? Que eu não quero ir pra uma cidade se talvez você também puder talvez talveeeeez aparecer? Porque eu não aguento ficar perto de ti e não sentir. E eu sei que, de alguma forma e por alguma razão, eu te incomodo. Então eu peço desculpas. E acho que, em breve, a gente põe um final nisso. E ah, arranca as páginas que eu escrevi nos livros que eu te dei. Talvez seja até melhor você jogá-los fora. Aquele cartão cheio de sentimentos também, isso se você já não o fez. Como é mesmo teu nome? Nunca ouvi falar de você não... Mas sim, eu te amo muito. E é por isso que eu me importo.”
"Não, eu não quero ser sua amiga."
"Velho, como que você consegue fazer tudo isso tão feio? É muito mau gosto por centímetro quadrado, pelo amor de deus! E eu tenho que aguentar isso e você vendo tudo errado? Olha, se você fosse menos orgulhosa e um pouco mais auto-crítica, veria que quando alguém sugere algo pro seu trabalho não é INVEJA, é parceria pra que você faça menos coisa feia, pqp! Como é que deixaram você SAIR da faculdade só fazendo merda? Je-sus!"
Obs.: chego a conclusão de que não deixei de falar muita coisa em 2011, porque escrever esse post foi quase um parto!
2 comentários:
agora se eu for escrever um post assim... serão páginas e mais páginas, sinto que deixei muita coisa sem resposta por aí.
Considerando que você nem vê o meu trabalho, que eu não tive um caso com você e que vc que me chamou pra tomar café aquela vez, acho que nada disso foi pra mim hahahaha. Porque, sim, eu sou bem dessas que tem mania de perseguição!
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