sábado, 6 de novembro de 2010
um futuro, quem sabe?
First of all... não sei porque, toda vez que penso em escrever certas coisas, as palavras me vem em inglês. Talvez seja pela sensação de codificação, como se o escrito pudesse sem guardado em minha memória de maneira que não sofreria riscos. Pode ser também pela impressão de criptação, como se ninguém mais pudesse entender. Enfim, o caso é que na primeira vez que eu vi, senti um mar de borboletas na minha barriga como a muito não sentia. Cheguei a achar que estava enlouquecendo, aquele olhar de bondade, como sempre "senti". Como pode, conhecer tão bem alguém que a gente não conhece? Lembro que depois disso, fui informada que éramos quase iguais. Dessa vez foi o peito que pulou, mas não sei explicar o porquê. Depois, quando fiquei o dia inteiro preocupada como você estava, e depois do abraço que me desconstruiu, eu já não sabia o que era o que. Abri caminho pra um sentimento que havia acabado o estoque, fiquei anos sem saber o que era isso. Tive certeza quando fiquei te observando, nem lembro o que você tava fazendo, mas era de longe, e não sei, mas parecia que já tinha visto tudo. Saber um pouco mais só me deixou mais curiosa. E teu sumiço, minha falta de cérebro, e outras preocupações mudaram os planos dos dias. Mas já resolvido, cá estou: esperando por alguma incerteza da vida, mas com a certeza de que dessa vez estou fazendo certo. Certo? Não sei, na verdade. Mas quero tentar. E é de sorrisos que é feita essa história. Apenas sorrisos. Por isso, não sei se espero mais pelo abraço ou pelo sorriso.
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