sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

liguei minha vida no shuffle...

...o resto só dá pra saber depois.

Enquanto isso, na torre do castelo, eu fico pensando como eu gosto de pessoas. Adoro, dum jeito muito apaixonado. Mesmo. Gostei tanto daquele senhor que pediu pra eu completar aquela confirmação da passagem de ônibus. Ele era do Pará, bem simpático, redondinho e rosado. Valfredo? Algo assim. Tava visitando a irmã em Joinville, e era tão querido... Não sei explicar, mas queria que ele fosse meu vô pra me contar histórias de lá longe.
E aquele menino que é tão querido, engraçado e simpático? Não consigo explicar também, mas queria convidá-lo prum café interminável, porque acho que seria exatamente isso que aconteceria.
Tem também o cara do correios (já que vira-e-mexe estou lá) que tem cabelo cacheado, grisalho, olhos azuis e um deles tem uma mancha castanha. Tão particular! E foi tão simpático quando ele ficou com pena do preço que eu iria pagar pra enviar minhas coisas, o olhar de pena foi impagável! E ele fala tão baixinho, que eu sempre preciso me concentrar pra ouvir. Uma vez fui embora achando que ele tinha me pedido algo e eu simplesmente dei tchau!
Daí tem também aquele meu ex-professor, que é um ser tão querido, simpático, agradável, inteligente... mas ele faz aquela pose de machão, crítico, chato, e outras coisas que fazem as pessoas torcerem o nariz pra ele às vezes. Não consigo não olhar pra ele e achar ele uma coisa fofíssima, que é o que ele é, na verdade.
A garçonete do café que eu fui hoje, que foi um doce e super engraçada. Voltarei lá só porque ela é uma gracinha.
E a menina que parecia uma bo-ne-ca e tava toda vestida de gótica? Sério: era um vestido de rendinhas preto, um penteado todo lindo, perfeitinha. Vontade de colocar ela na minha estante.

Tem tan-ta gente interessante, diferente, maravilhosa nesse planeta, e vocês aí, reclamando do dedão do pé. Dica: saia de casa, vai ver essas pessoas!

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