segunda-feira, 25 de julho de 2011

what's inside her never dies

Amy Winehouse não surpreendeu muitos quando a notícia de sua morte se espalhou pelo mundo, e a questão nem é essa, é a dor de se perder uma artista de verdade. Como diria meu querido Marcos Espíndola ela era "a antítese das musas de outdoor, a autêntica face da dor e da euforia inconsequentes que movem a arte".

"Amy Amy Amy
Although I've been here before
Amy Amy Amy
She's just too hard to ignore"

For sure, Amy Winehouse poderia ter sido a maior estrela da música, e é isso que dói. Pois ela era completamente louca, mas era justamente isso que fazia toda sua legião de fãs vibrarem quando ela pagava peitinho e, ao mesmo tempo, embrulhava o estômago dos muitos quando ela cancelava uma turnê ou caía no palco.

"She walks away
The sun goes down,
She takes the day but I'm grown
And in your way
In this blue shade
My tears dry on their own."

E só quem viu aquela mulher pequena mas com um cabelo enorme, peitos renovados, vestido digno da magreza, abrir a boca e, sem muito esforço, enlouquecer um público que mal a via de tão longe que ela estava de qualquer outro mortal é que entende porque somos tão loucos quanto ela, mas somos loucos por ela. E seremos sempre.

"We only said goodbye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to
I go back to us

I love you much
It's not enough, you love blow and I love puff
And life is like a pipe
And I'm a tiny penny rolling up the walls inside"

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