
Esse ano eu prometi várias coisas pra mim mesma. Prometi que esse ano não queria homem nenhum porque eu sempre fico com turbulências em mim, revoadas de borboletas ou sensações de culpa. Aguentei bem, o tempo foi passando, e nem lembrava mais o que era uma boca e uma língua alheias. Mas aí... bem, não cumpri a promessa. Acho que vou prometer novamente que não quero homem até o fim do ano, preciso ter cabeça pra estudar! (exagerada, jogada aos teus pés eu sou mesmo exagerada)
Entretanto fica aquela pulsação no coração do amor que existe e é inegável dentro de mim. Ficam aquelas indas e vindas passando como um filme preto e branco, da década de 50, na minha mente. Não sei se me mato, se fujo, se TE bato, se me escondo ou esqueço. Nunca sei de nada, e acho que isso é a maior prova que a paixão fica efervescendo o sangue e assediando as sensações.
Não importam os cachos, os mal dizeres, quando a gente gosta de alguém, lembra de uma coisinha boa e esquece de todas as ruins. Fica aquela ilusão que vai e volta, como a imagem da TV em dia de temporal. É como café bom: forte e amargo, quente e revigorador. Sem mais metáforas, tem cheiro que a gente não resiste.
"Saborosa sensação
De te ter mais uma vez
De pedir outro recheio
Sem ter medo de viver"
Coleciono promessas, mas estou feliz. Sou paranóica mas feliz.