sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Paranóia


Esse ano eu prometi várias coisas pra mim mesma. Prometi que esse ano não queria homem nenhum porque eu sempre fico com turbulências em mim, revoadas de borboletas ou sensações de culpa. Aguentei bem, o tempo foi passando, e nem lembrava mais o que era uma boca e uma língua alheias. Mas aí... bem, não cumpri a promessa. Acho que vou prometer novamente que não quero homem até o fim do ano, preciso ter cabeça pra estudar! (exagerada, jogada aos teus pés eu sou mesmo exagerada)
Entretanto fica aquela pulsação no coração do amor que existe e é inegável dentro de mim. Ficam aquelas indas e vindas passando como um filme preto e branco, da década de 50, na minha mente. Não sei se me mato, se fujo, se TE bato, se me escondo ou esqueço. Nunca sei de nada, e acho que isso é a maior prova que a paixão fica efervescendo o sangue e assediando as sensações.
Não importam os cachos, os mal dizeres, quando a gente gosta de alguém, lembra de uma coisinha boa e esquece de todas as ruins. Fica aquela ilusão que vai e volta, como a imagem da TV em dia de temporal. É como café bom: forte e amargo, quente e revigorador. Sem mais metáforas, tem cheiro que a gente não resiste.

"Saborosa sensação
De te ter mais uma vez
De pedir outro recheio
Sem ter medo de viver"

Coleciono promessas, mas estou feliz. Sou paranóica mas feliz.

domingo, 24 de agosto de 2008

Parafraseando



São momentos como esses, que a gente tá tão perto (...) mesmo tentando esconder eu queria apenas saber o que te faz tremer. (26 de Janeiro de 2007)

"Come to bed, don't make me sleep alone
Couldn't hide the emptiness you let it show"

"Why'd you have to be so cute
It's impossible to ignore you
Must you make me laugh so much
It's bad enough we get along so well"

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." (Clarice Lispector)

domingo, 17 de agosto de 2008

Yo no me conozco más!

- Esse tipo de confusão e a mania de pôr a culpa nos outros sempre vêm após umas cervejas. Cachorro é o melhor amigo do homem: balela. Cerveja gelada é que é amiga fiel de sempre. Por mais que as horas corram sem medo e algumas verdades desatonem, a cerveja é melhor! Falando em verdades que desatonam...

...

- Chegou.
Emplacou no susto da meleca que se faria; antes e depois muito perto sofrendo forças elétricas de repulsão. Ela era a carga contrária que vinha sendo atraída pelos dois. Dizem que a força elétrica depende da carga do corpo. A carga dela era pequena, e a dos outros corpos era grande. Um deles tinha corpo menor e carga maior. Não compreensível...
Bebeu.
A ânsia era maior que o arrependimento. Entre sensações ruins, devemos chegar à algum lugar sem medo. Sua integridade física e moral não foi abalada pela paixão avassaladora com mais de 1,80m como havia pedido às estrelas. Sem dúvida alguma o caso é notório: estrelas não ouvem e não realizam desejos (será?!).
Ela havia de se culpar por aquilo tudo? Uma coisa era certa: a culpa é dela sim, e ela adora espalhar saquinhos de culpas nos bolsos dos outros. Ela também não resiste à bocas e odeia lembranças. Muita coisa pesando na balança quando não há nem o que falar ainda.
- Não mereço ouvir isso.
- Então não ouça.
- Não posso fugir.
- Então ouça.
- Diga.
- Não entendo mais o que essa menina tem na cabeça. Não entendo porque ela não se entrega, e para com essa sofreguidão.
- A cerveja não te fez bem, fez?
- Fez bastante, mas não tenho tempo para lamúrias. Tenho muito o que fazer e não gosto de perder tempo com complicações de outros.
- Mas não são complicações de outros!
- Você está maluca? Como é que não?
- O problema é você, somente você. E talvez seja da cerveja.
- Não culpe a cerveja!
- Então a culpa é tua. Somente tua.
- Não aguento mais você!
- Nem eu. Mas não podemos fugir de nós mesmo.
- Chega! Cala a tua maldita boca! Apaga a tua parte de mim! Você que me faz pensar e pensar e pensar e repensar tudo o que eu faço. E não apaga as memórias facas que insistem em ter a lâmina afiada. Chega de você!
- Não seja assim. Tuas lágrimas são falsas assim como teus falsos sentimentos.
- Te odeio.
- Faz sentido.
- Vou tomar banho e fique você aí com tua arrogância.
- Não resolverei mais impasses como esse. Preste atenção!
- Eu não te entendo mais...
- Eu não te conheço mais...

Constatações contraditórias:
1- Se você não me segurar, eu saio andando
2- Se eu não quiser ficar, levanto vôo

sábado, 16 de agosto de 2008

É preciso dar vazão aos sentimentos...

...como já diria a banda Bidê ou Balde.
Vazão, expulsão. Consciência, culpa. Instabilidade. Cerveja? O que te faz pagar R$600,00 em um vestido? Com esse dinheiro eu poderia comprar 10 vezes mais! Ou ajudar alguém, comprar comida pra quem não tem!
Tremedeira: culpa.
Espelho: vergonha.
No fundo, é só desacostumo do normal. O problema é que... é... que... não sei qual o problema!

De entranhas remoídas vem a saga do dia. De problemas com física é que vem meu tormento. Acho que vou deixar no esquecimento!

P.s.: quanto percebo que a liberdade é o que eu gosto, é que me fodo!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sem título subsequente



O século XXI trouxe consigo um turbilhão de afazeres. Escola, trabalho, faculdade, aulas de idioma, aprender a tocar um intrumento, internet, sites de relacionamentos e muita responsabilidade. Para os que conseguem conciliar tudo isso nas vinte e quatro horas do dia, o tempo livre para lazer é raro. A dúvida que paira sobre as cabeças dos atarefados é do que se desfazer: da soneca pós-almoço ou do telefonema urgente do trabalho?
Alguns se desvencilham dos minutos de sono para lerem um livro, enquanto outros desligam o celular. Bem ou mal, o que importa quando decidimos mudar alguma coisa nas nossas vidas é como nos sentiremos. Felicidade responsável é como desenvolvimento sustentável, só é efetivada com uma visão do futuro.
Não cair na rotina faz bem. Estudar também. Se as obrigações não são exatamente o que desejamos, devemos despertar o gosto pelo inevitável. Regras e leis são fundamentais somente se são seguidas, e saber respeitar limites engrandece o bom senso.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Meio intelectual, meio de esquerda

"Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda em nosso país. A cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os pobres estão todos de chinelos Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gâteau pelos quatro cantos do globo."

Antônio Prata - Bar ruim é lindo, bicho!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

aiai

"Oh não... cansei de viver nessa situação
Assim, aquele olhar que não é capaz
De se entregar a alguém
Que pede perdão

E então, o sonho de ter você em minhas mãos
Difícil é ter que agüentar
Ver você passar e não poder respirar
Do mesmo ar

Desculpa, amor
Como eu te amo
Como te redescubro, amor"

Móveis Coloniais de Acaju - Do mesmo ar

ps: ainda acho o máximo essa letra!