quinta-feira, 12 de junho de 2008

Nada

A essência de tudo. Quem dera se eu pudesse esquecer qual botão liga a TV. Quem dera se eu pudesse voltar ao tempo que eu não sabia nada. Esquecer, não saber e não fazer questão de entender a falta de escrúpulos, inteligência, criticidade e alma de alguns.
Essas minhocas cefálicas que moram no lugar do cérebro de muitos fazem o meu bem-querer de todos num pó que voa sem vento. Não cabe em mim as pessoas que não se importam, que não criticam, que não questionam, que não querem nada, que simplesmente esquecem do que podem vir a ser.
Dinheiro é um papel com a cara dum cara e uns animais do outro lado, não é símbolo de caráter.

3 comentários:

André Almeida disse...

Eu não, prefiro a superficialidade e a insensatez de tudo. O que eu quero é mais informação dramática na TV, da tragédia ao futebol. Não quero voltar ao tempo, pois até a semana passada eu não conhecia a maravilha da MPB "Emicê Créu". Eu quero é a companhia de pessoas infiéis e corruptas que reclamam das injustiças feitas contra um povo; um povo sensível que chora o espetáculo circense de uma menina arremessada pela janela e comemora a chacina de miseráveis crianças da favela que poderiam vir a roubar suas casas em condomínio cerrados. E por fim quero mais dinheiro para poder construir meu castelo e contribuir pra um mundo melhor. Mesmo que nesse mundo só tenha espaço para mim. Sou o prisioneiro da grade de barras de ouro.

Luisa Pinheiro disse...

Ei, gostei muito das coisas que você escreve. E penso muito parecido em relação ao que você escreveu nesse post.
beeijos.

Unknown disse...

Não é sinal de caráter, mas compra.